As causas dos ataques de pânico estão relacionadas, principalmente, a fatores ambientais/históricos (acontecimentos ao longo da vida) e sócio-culturais. Os fatores filogenéticos não explicam os acontecimentos, visto que as reações do sistema nervoso simpático, que surgiriam, geralmente, diante de perigos reais, aparecem em situações que não existe perigo. Assim, compreender a história de vida daquele que tem o transtorno do pânico é fundamental para o seu tratamento. Normalmente, as pessoas que sofrem de ataque do pânico costumam apresentar muitos aspectos em comum (Bernik e Range, 2001):
a) são pessoas extremamente produtivas no nível profissional;
b) costumam assumir uma carga excessiva de responsabilidades e afazeres;
c) são muito exigentes consigo mesmas e não convivem bem com erros ou imprevistos;
d) são perfeccionistas com excessiva necessidade de estar no controle e de ter a aprovação dos outros;
e) têm tendência a se preocupar demais com os problemas do dia a dia;
f) possuem alto nível de criatividade;
g) possuem auto-expectativas extremamente altas e tem fortes regras;
h) não sabem diferenciar seus sentimentos; e
i) tem uma grande tendência à não perceber suas necessidades físicas.
Outras características que têm sido observadas naqueles que desenvolveram o transtorno são a privação afetiva, a dependência emocional e a passividade nas relações interpessoais.
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