Segundo ele, a técnica, aliada a um programa de terapia cognitivo-comportamental, pode até substituir o uso de medicamentos nos casos leves e moderados de síndrome do pânico.
Possendoro explica que a RD é a forma como respiramos ao nascer: ao inspirar, empurramos o abdômen para fora; ao expirar, encolhemos a barriga e há pouca ou nenhuma movimentação do tórax. O diafragma, músculo que sustenta os órgãos da parte superior do corpo, é quem rege o ciclo. A prática garante maior concentração de oxigênio, acalma e relaxa. O problema é que, ao longo de nosso desenvolvimento, passamos a adotar a respiração peitoral, principalmente quando estamos ansiosos. E vários estudos mostram que os ataques de pânico podem ter relação com um desequilíbrio de gás carbono (CO²) na corrente sanguínea.
Com quatro, cinco, seis sessões, o paciente, bem treinado, já está apto a interromper e reverter as crises de ansiedade. O médico deve ensinar o paciente a não usar os músculos intercostais superiores para respirar, passando a utilizar, predominantemente, o músculo diafragma. É preciso treinar por 15 a 20 minutos, duas vezes ao dia. Quando ele ele consegue fazer isso, equilibra naturalmente o nível de CO² no sangue e a falsa interpretação do perigo é interrompida em seu cérebro.
Ps.: evitem encher o peito (tórax) no procedimento de respiração diafragmática, pois o correto é usar o abdômem para tal. Observem que ao dormir podemos perceber que o movimento está mais centrado no abdome e não no tórax, e é desta forma que devemos proceder.
Com quatro, cinco, seis sessões, o paciente, bem treinado, já está apto a interromper e reverter as crises de ansiedade. O médico deve ensinar o paciente a não usar os músculos intercostais superiores para respirar, passando a utilizar, predominantemente, o músculo diafragma. É preciso treinar por 15 a 20 minutos, duas vezes ao dia. Quando ele ele consegue fazer isso, equilibra naturalmente o nível de CO² no sangue e a falsa interpretação do perigo é interrompida em seu cérebro.
Ps.: evitem encher o peito (tórax) no procedimento de respiração diafragmática, pois o correto é usar o abdômem para tal. Observem que ao dormir podemos perceber que o movimento está mais centrado no abdome e não no tórax, e é desta forma que devemos proceder.
Respiração diafragmática: como fazer
• Coloque-se de forma confortável sentado ou deitado;
• Coloque a mão no abdômen (barriga) próxima ao umbigo;
• Feche os olhos e concentre-se em sua respiração;
• Inspire pelo nariz e encha os pulmões de ar, leve-o até o abdômen, percebendo que ele se movimenta. Você pode imaginar que está enchendo uma bexiga que está dentro de sua barriga. Ao inspirar conte até quatro (mentalmente) para que o pulmão e o abdômen fiquem expandidos;
• Retenha o ar por dois tempos (conte até dois mentalmente), mantendo a barriga e os pulmões cheios;
• Expire lentamente pela boca, contando até cinco, esvaziando completamente o pulmão e o abdômen;
• Reinicie os movimentos após reter os pulmões vazios por dois tempos.
Procure efetuar os movimentos respiratórios de tal forma que haja pouco movimento torácico (movimento do peito) e mais movimentos abdominais (movimento de barriga).
Repita dez vezes a respiração ou pratique por aproximadamente três a cinco minutos. Caso você sinta tontura ou veja “bolinhas” ao abrir os olhos, saiba que isso é normal e vai desaparecer. Isso acontece, porque o cérebro recebe mais oxigênio do que está acostumado, mas é interessante ir adaptando o ritmo de forma que fique confortável e não gere sensação de náusea.
É importante que você aprenda a fazer a respiração treinando-a pelo menos uma vez ao dia para ir acostumando seu organismo e torná-la aos poucos mais automática.
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